23 de Novembro de 2000
O jurista Raymundo Faoro, de 75 anos, foi eleito no dia 23 de novembro de 2000, por unanimidade, para a cadeira número 6 da Academia Brasileira de Letras, que pertencia até julho ao jornalista Barbosa Lima Sobrinho, morto aos 103 anos. Autor do clássico "Os donos do poder", Faoro recebeu 36 votos - houve duas abstenções e, das 40 cadeiras, há mais uma sem titular no momento. Ele venceu seis candidatos.
- Os meus amigos é que pensavam em me levar para a ABL e conseguiram me vencer. A Academia é uma casa de velhos amigos, estou muito satisfeito - disse Faoro, que aprofundará o estudo da vida de Barbosa Lima para o discurso de sua posse, que será no próximo ano, mas cuja data ainda não decidiu.
O jurista, que recebeu acadêmicos e amigos em seu apartamento das Laranjeiras, presidiu a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de 1977 a 1979, durante a abertura, negociando o fim dos Atos Institucionais. Na mesma época, Barbosa Lima lutava pela liberdade democrática à frente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI).
O jurista Raymundo Faoro, de 75 anos, foi eleito no dia 23 de novembro de 2000, por unanimidade, para a cadeira número 6 da Academia Brasileira de Letras, que pertencia até julho ao jornalista Barbosa Lima Sobrinho, morto aos 103 anos. Autor do clássico "Os donos do poder", Faoro recebeu 36 votos - houve duas abstenções e, das 40 cadeiras, há mais uma sem titular no momento. Ele venceu seis candidatos.
- Os meus amigos é que pensavam em me levar para a ABL e conseguiram me vencer. A Academia é uma casa de velhos amigos, estou muito satisfeito - disse Faoro, que aprofundará o estudo da vida de Barbosa Lima para o discurso de sua posse, que será no próximo ano, mas cuja data ainda não decidiu.
O jurista, que recebeu acadêmicos e amigos em seu apartamento das Laranjeiras, presidiu a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de 1977 a 1979, durante a abertura, negociando o fim dos Atos Institucionais. Na mesma época, Barbosa Lima lutava pela liberdade democrática à frente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI).
Resumo biográfico de Raymundo Faoro
Nasceu no nono distrito (Vila Segredo) de Vacaria Rio Grande do Sul. Depois de 1930 sua família mudou-se para cidade de Caçador em Santa Catarina. Fez o curso secundário no Colégio Aurora em Santa Catarina.Formou-se em direito no ano de 1948 em Porto Alegre pela Faculdade de Direito da Universidade do Rio Grande do Sul.Em 1951 veio para o Rio de Janeiro, onde advogou e fez concurso para Procuradoria do Estado, onde se aposentou.Foi Presidente Nacional da Ordem dos Advogados do Brasil de 1977 a 1979, com a responsabilidade de negociar o fim dos Atos Institucionais e o restabelecimento do habeas-corpus.Colaborou na imprensa, desde o tempo de estudante universitário.Coofundador da Revista Quixote (1947).Escreveu para diversos jornais do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo.Foi colaborador permanente da Revista Senhor (2ª fase), Isto É, Jornal da República.Colabora atualmente na Revista Carta Capital.Escreveu muitos ensaios de direito e ciências humanas.
Nasceu no nono distrito (Vila Segredo) de Vacaria Rio Grande do Sul. Depois de 1930 sua família mudou-se para cidade de Caçador em Santa Catarina. Fez o curso secundário no Colégio Aurora em Santa Catarina.Formou-se em direito no ano de 1948 em Porto Alegre pela Faculdade de Direito da Universidade do Rio Grande do Sul.Em 1951 veio para o Rio de Janeiro, onde advogou e fez concurso para Procuradoria do Estado, onde se aposentou.Foi Presidente Nacional da Ordem dos Advogados do Brasil de 1977 a 1979, com a responsabilidade de negociar o fim dos Atos Institucionais e o restabelecimento do habeas-corpus.Colaborou na imprensa, desde o tempo de estudante universitário.Coofundador da Revista Quixote (1947).Escreveu para diversos jornais do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo.Foi colaborador permanente da Revista Senhor (2ª fase), Isto É, Jornal da República.Colabora atualmente na Revista Carta Capital.Escreveu muitos ensaios de direito e ciências humanas.
Publicou os seguintes livros:
Os Donos do Poder (Editora Globo): 1ª edição em 1958 e 15ª em 2000 - Foram vendidos 50.000 exemplares;Machado de Assis - A Pirâmide e o Trapézio 1975 - em 3ª edições;A Assembléia Constituinte - A Legitimidade Recuperada (Editora Brasiliense): 1980 - 5ª edição;Existe um Pensamento Político Brasileiro? (Editora Ática) - 1994;
Prêmios recebidos:
Prêmio José Veríssimo - da Academia Brasileira de Letras (1959).Prêmio Moinho Santista - Ciências Sociais (1978). (É o terceiro premiado depois de Fernando de Azevedo e Gilberto Freyre).Medalha Teixeira de Freitas - do Instituto dos Advogados Brasileiros.
Os Donos do Poder (Editora Globo): 1ª edição em 1958 e 15ª em 2000 - Foram vendidos 50.000 exemplares;Machado de Assis - A Pirâmide e o Trapézio 1975 - em 3ª edições;A Assembléia Constituinte - A Legitimidade Recuperada (Editora Brasiliense): 1980 - 5ª edição;Existe um Pensamento Político Brasileiro? (Editora Ática) - 1994;
Prêmios recebidos:
Prêmio José Veríssimo - da Academia Brasileira de Letras (1959).Prêmio Moinho Santista - Ciências Sociais (1978). (É o terceiro premiado depois de Fernando de Azevedo e Gilberto Freyre).Medalha Teixeira de Freitas - do Instituto dos Advogados Brasileiros.
Descendência
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