31 de dezembro de 2006

GERVAZIA GANHA O CARRO DA ACISA

31 de Dezembro de 2006
O último dia de 2006 foi também o dia de Ipê conhecer a grande ganhadora da Promoção 15 Anos ACISA-Ipê. A tarde estava pra lá de quente, mas a Praça da Matriz lotou e o sorteio dos 15 prêmios foi acompanhado de perto por crianças, jovens e adultos.
Gervazia Zanotto, moradora da Vila Segredo, levou para casa o Celta Life zero km. Outros 14 clientes das lojas e prestadoras de serviços participantes ganharam valecompras no valor de R$100,00 e R$ 150,00.
Quem não estava na Praça acompanhou o sorteio ao vivo pelas rádios Natureza Fm e Solaris Am.
O evento começou com a apresentação da Banda Melódica Municipal de Ipê e com o sorteio de camisetas da Gervazia Zanotto foi a grande ganhadora Promoção. Em seguida, foram sorteados os 14 vale-compras. Para o sorteio do carro foi utilizado um guincho que suspendeu os mais de 50 mil cupons distribuídos. O ganhador da moto Sundown Web no ano passado, Odair Vazatta, apanhou o cupom ganhador, de número 1.313.

Dona Gervazia, 73 anos, ganhou com um cupom preenchido em seu nome pela filha Anita, na compra de um presente de Dia da Criança e de uma camiseta para a afilhada. A camiseta, conta Anita, foi comprada para completar o valor que dava direito a receber um novo cupom.
A Promoção 15 Anos ACISA Ipê teve a participação de 38 estabelecimentos e comercializou 53 mil cupons. Além disso, contou com o apoio de Itacar Veículos, Lavoratti Seguros, Comercial de Bebidas Ipê, Unimed Nordeste, Leni Modas, Jornal Prisma, Rádio Natureza Fm, Rádio Solaris Am, Indústria de Cerâmicas Mondadori, Banda Melódica Municipal de Ipê, Paróquia São Luiz Rei, além das colaborações de Suellen Anghinoni e Luiz Alberto Perottoni.
Márcia Slongo Rigo, presidente da ACISA-Ipê, avalia positivamente os resultados da Promoção. Foram 11 meses de trabalho e muitas atividades desenvolvidas. Uma avaliação detalhada de resultados será feita com todos os estabelecimentos participantes, mas a expectativa, diz, Márcia, é continuar o trabalho, a fim de que em 2007 ainda mais estabelecimentos participem.
Divulgação: Gabriela Michelon Dotti.

28 de dezembro de 2006

CONSELHEIROS TOMAM POSSE

28 de Dezembro de 2006
Os cinco conselheiros tutelares eleitos para o período de 2007 a 2009, foram empossados no dia 28 de dezembro em solenidade realisada na Câmara Municipal de Vereadores.
Membros do COMDICA, autoridades municipais e a imprensa prestigiaram a posse.
Bruna Susin, Hélio Lionço, Ieda Maso Dondé, Tayse Andretta Ângelo e Mara Mussatto.

20 de dezembro de 2006

SÃO LUÍS CAMPEÃO DE FUTEBOL 2006

20 de Dezembro de 2006
A edição 333 do Jornal Prisma informa que o campeonato, promovido pelo CMD com a colaboração da Prefeitura Municipal, iniciou-se no dia 28 de outubro com 10 equipes participando: São Bráz/Terraplenagens Ipê, E.C. São João, E.C. São Valentin, Pompéia/Loterias Ipê, Sindicato dos Servidores Municipais, São Luís, Rosário/Segredo, Independente, Lavagem Patrolinha/Gilberto Oficina/Perfilados Ipê e Fortes do 18/Girotto Motors. Na primeira fase, os jogos foram disputados no Campo Municipal e no campo de São Valentin. A arbitragem foi da Liga Florense de Árbitros. A final foi arbitrada pelo trio da Federação Gaúcha de Futebol: Demódeo Wagner e os bandeiras Joel Duarte e Frederico Izoton.
Classificação final: 1º lugar São Luís; 2º lugar São Valentin, 3º lugar Rosário/Segredo, 4º lugar São Braz. Goleiro Menos Vazado: Sozo (São Braz). Goleadores: Bráulio (São Braz), Gambo (São Luís) e Valdinor (São Valentin) com 10 gols cada um. O São Luís venceu o São Valentin por 4 a 1.


O Clube Esportivo São Luís parte para os 20 anos de fundação com uma conquista inédita, talvez a mais importante nestas duas décadas de história. Com uma vitória por 4 a 1 sobre o São Valentin, sagrou-se Campeão Municipal de futebol.
A história do São Luís começa antes da fundação oficial, datada de 2 de novembro de 1987. O futebol nos anos 80, na então Vila Ipê, passava por momentos de incerteza. O Esporte Clube Cruzeiro, orgulho da cidade, que era mantido pelo Clube Ideal, já dava sinais de declínio, até sua extinsão no início dos anos 90. Na cidade formavam-se times por temporada para disputar os torneios de verão. Na época surgiram times como o Atlético, Veteranos, Bebidas Ipê, DAER, Avenida, entre outros. Não sei precisar o ano, provavelmente 1985, teve um torneio na Capela São Francisco - Vila Segredo e outro numa outra capela. Naquele período existia uma rivalidade entre o Cruzeiro, do qual eu participava e era o único da nova geração que jogava no time, e a equipe jovem da Bebidas Ipê. O Cruzeiro foi jogou na outra comunidade e foi eliminado nas primeiras fases. Já o desacreditado e recém formado time de jovens jogou em São Francisco, e, à noite, um grande buzinasso chamou a atenção dos moradores do centro. No dia seguinte a notícia que surpreendeu a todos: "a gurizada ficou com o título do torneio e de prêmio ganharam um leitão". Foi marcado o jantar, jogadores do Cruzeiro estavam proibidos de serem convidados.
Alguns dias mais tarde a revelação: o time havia sido eliminado e o leitão foi comprado pelos jogadores numa propriedade rural da capela.
Foi a partir daí que começamos a viabilizar um novo time. Saí do Cruzeiro e junto ao Moacir Pichetti e Adair Longui, mais tarde outros, decidimos abraçar a idéia. Apesar da pouca idade, tínhamos em mente dois desafios: 1° derrubar o conceito criado de que o futebol tinha desaparecido de Ipê depois que uma liderança da época havia fixado residência em outro município; e 2º, ter um campo de futebol para jovens e adultos praticarem o futebol e passar horas de lazer. Nos primeiros anos do São Luís, jovens que vinham do interior para a cidade, viam no time de futebol uma opção para se enturmar. O nome São Luís surgiu em função do santo padroeiro da paróquia de Ipê, com uma dúvida: com "s" ou com "z". Como o São Luiz da paróquia era com "Z", o nome do nosso time teria que ser com "S". O por quê? Bem, a idade pode explicar, éramos na época, e como ser do contra faz parte da fase, decidimos que seria com "s". A escolha do nome e a distribuição do terno, recém adquirido ainda sem numeração e no plástico, foi num torneio na capela Santo Antão, Vila Segredo.

Curiosidades
Þ A cor das camisas era para ser verde. No ato da compra, numa loja em Caxias do Sul, o único terno completo (camisa, calção e meia) era na cor vermelha.
Þ Antes mesmo de serem pintadas, as camisas foram inauguradas num torneio em Santo Antão, Vila Segredo.
Þ Na frente, no lado esquerdo, as camisas levavam o nome do time. Nas costas o patrocínio da Ind. Vidros Marcon e a numeração iniciava a partir do nº 20.
Þ A ata de fundação foi feita pelo professor Cirilo Ciotta durante a assembléia realizada após a missa de finados, dia 02 de novembro de 1987. Foi assinada por Édson Girotto, Rogério Marcon, Nivaldo Dondé, Cleucir Michelotto, Rogério Grazziotin, Valdemar Pena, Adair Longui, Edson Dutra, Alair Oliveira, Alaor Dondé, Luiz Alberto Pellin, Adair Susin, Moacir Pichetti e Lucimar Carnizella. Na diretoria ainda estavam Nadir Cecatto e Ildo Dalagnol (em memória).
Þ Numa época em que a maioria dos times se deslocavam com caminhão para os torneios, o São Luís adquiriu um Willis Rural.
Þ O São Luís foi uma das primeiras entidades a adotar júri para escolher as suas soberanas. Era
comum na época a escolha ser feita através da venda de rifas.
Þ Preocupação social. Vários pedágios beneficentes foram realizados.
Þ Incentivo nas categorias de base (foto de arquivo). Neste ano foi campeão do Campeonato de Inverno de Antônio Prado, categoria futsal infanto.
Þ O futsal feminino completou dez anos de atividade (foto), conquistando vários títulos municipais e regionais.
Þ O primeiro torneio foi vencido na capela São Luiz - Vila Segredo.
Þ Os presidentes: Rogério Marcon, Rogério Grazziotin (2 gestões), Nivaldo Dondé, Darci Dalagnol, Lucídio Leoratto, Moacir Pichetti (2 gestões), Moacir Barp, Adriano Zanotto (3 gestões inclusive a atual).
Þ Desde sua criação sempre reivindicou a construção do campo de futebol. Em setembro de 1995, durante o desfile cívico, faz manifesto público pedindo a construção de um campo de futebol. Teve participação efetiva e decisiva na definição do local onde hoje o Campo Municipal e o Ginásio Municipal de Esportes.
Þ Entre os anos de 1986 e 1987 promoveu um campeonato envolvendo 8 times dos distritos de Ipê, Vila Segredo e São Paulino. O campeão foi o Independente.
Þ Em 2002 e 2003 organizou os torneios municipais, alusivos à Semana do Município, vencidos pelo Independente e São Luís respectivamente.
Þ Em 2003 representou Ipê na Taça Jamir Zanotto, da AMUCSR, ficando com a 2ª colocação.
Þ De 1999 a 2004 organiza os campeonatos municipais de futsal e em 2005 o 1° Campeonato Municipal de Futebol de campo.
Þ Em 2003 sagra-se Campeão Municipal de Futsal.
Þ Em 2006 sagra-se Campeão Municipal de Futebol de Campo.

Texto de Rogério Marcon

JornalPrisma333

MOISÉS MONDADORI EM LIVRO

20 de Dezembro de 2006
Edição 333, página 7, informa:
Acaba de ser lançado o livro A ELÉCTRICA e os DISCOS GAÚCHO, escrito por Hardy Vedana, 78 anos, músico, compositor e pesquisador. O livro conta a história da Casa A Eléctrica, uma fábrica de discos planos, feitos de cera, instalada em Porto Alegre em 1913, e que chegou a registrar não apenas a música feita no Rio Grande do Sul, mas também artistas de São Paulo, Montevidéu e Buenos Aires. Na época era a 2ª indústria do ramo na América do Sul, a quarta no mundo. A outra fábrica sul-americana ficava no Rio de Janeiro. Havia uma na Alemanha e outra nos Estados Unidos. Ao longo de 252 páginas, acompanhadas por três CDs que reúnem 5 faixas gravadas pela A Eléctrica, Vedana conta a saga do calabrês Savério Leonetti e seu irmão Emílio, que, no início do século 20, trocaram a Itália pelos Estados Unidos e depois pela Argentina, finalmente se radicando em Porto Alegre. O projeto conta com o apoio da Petrobrás.
No livro há narrativas sobre os principais artistas que atuaram na gavadora. Pioneiro, entre eles Moisés Mondadori. Veja a seguir.


Trecho do livre
"Entre os colaboradores de Savério Leonetti, um
destacou-se sobremaneira Moisés Mondadori, o Cavaleiro
Moysé, título dado por Leonetti em virtude das
qualidades apresentadas por ele. Sabedor de que havia,
pelas bandas de Vacaria, um jovem gaiteiro que vinha
se destacando aonde se apresentasse, e, como recém havia
inaugurado sua fábrica de discos em Porto Alegre,
Leonetti convidou Mondadori a vir para gravar algumas
chapas.
Filho de Emílio Mondadori e margarida Fontana,
estes vindos da Itália em 1875. O Cavaleiro Moysé,
como ficou conhecido artísticamente, nasceu em 7 de
dezembro de 1895, na localidade de Passo do Simão,
Antônio Prado, no caminho que leva à Veranópolis.
Aos dez anos mudou-se com os pais para o então distrito
de Vacaria, Vila Ipê. Em 1918 casou-se com Eliza
Pelin, com quem teve dez filhos: Alba, Lino, Aurora,
Waldemar, Paulo, Moysés Filho, Terezinha, Emílio,
Renato e Luizinho. Faleceu em 17 de dezembro de 1976".
- Moisés Mondadori tem em sua discografia gravada,
no período enre 1914 a 1917 pela Casa A Eléctrica, aproximadamente
60 músicas, entre elas Boi Barroso (do
folclore), Riograndense e Gaúcho, estas últimas gravada
nos CDs que acompanham o livro. Vedana encerra a
narrativa sobre a participação de Moisés Mondadori no
livro assim: "Eis uma figura que fica para na história
da fábrica como um dos maiores expoentes do regionalismo
rio-grandense de todos os tempos".
- Na capa do livro está o selo do disco com a música
"Saudades de Porto Alegre", composição e interpretação
de Cavaleiro Moysé. Além dos familiares, também colaboraram
com informações ao escritor os freis Rovílio
Costa e Gentil Simonetto e o historiador Paixão Côrtes.
JornalPrisma333pg7