Edição 333, página 7, informa:
Acaba de ser lançado o livro A ELÉCTRICA e os DISCOS GAÚCHO, escrito por Hardy Vedana, 78 anos, músico, compositor e pesquisador. O livro conta a história da Casa A Eléctrica, uma fábrica de discos planos, feitos de cera, instalada em Porto Alegre em 1913, e que chegou a registrar não apenas a música feita no Rio Grande do Sul, mas também artistas de São Paulo, Montevidéu e Buenos Aires. Na época era a 2ª indústria do ramo na América do Sul, a quarta no mundo. A outra fábrica sul-americana ficava no Rio de Janeiro. Havia uma na Alemanha e outra nos Estados Unidos. Ao longo de 252 páginas, acompanhadas por três CDs que reúnem 5 faixas gravadas pela A Eléctrica, Vedana conta a saga do calabrês Savério Leonetti e seu irmão Emílio, que, no início do século 20, trocaram a Itália pelos Estados Unidos e depois pela Argentina, finalmente se radicando em Porto Alegre. O projeto conta com o apoio da Petrobrás.
No livro há narrativas sobre os principais artistas que atuaram na gavadora. Pioneiro, entre eles Moisés Mondadori. Veja a seguir.
Acaba de ser lançado o livro A ELÉCTRICA e os DISCOS GAÚCHO, escrito por Hardy Vedana, 78 anos, músico, compositor e pesquisador. O livro conta a história da Casa A Eléctrica, uma fábrica de discos planos, feitos de cera, instalada em Porto Alegre em 1913, e que chegou a registrar não apenas a música feita no Rio Grande do Sul, mas também artistas de São Paulo, Montevidéu e Buenos Aires. Na época era a 2ª indústria do ramo na América do Sul, a quarta no mundo. A outra fábrica sul-americana ficava no Rio de Janeiro. Havia uma na Alemanha e outra nos Estados Unidos. Ao longo de 252 páginas, acompanhadas por três CDs que reúnem 5 faixas gravadas pela A Eléctrica, Vedana conta a saga do calabrês Savério Leonetti e seu irmão Emílio, que, no início do século 20, trocaram a Itália pelos Estados Unidos e depois pela Argentina, finalmente se radicando em Porto Alegre. O projeto conta com o apoio da Petrobrás.
No livro há narrativas sobre os principais artistas que atuaram na gavadora. Pioneiro, entre eles Moisés Mondadori. Veja a seguir.
Trecho do livre
"Entre os colaboradores de Savério Leonetti, um
destacou-se sobremaneira Moisés Mondadori, o Cavaleiro
Moysé, título dado por Leonetti em virtude das
qualidades apresentadas por ele. Sabedor de que havia,
pelas bandas de Vacaria, um jovem gaiteiro que vinha
se destacando aonde se apresentasse, e, como recém havia
inaugurado sua fábrica de discos em Porto Alegre,
Leonetti convidou Mondadori a vir para gravar algumas
chapas.
Filho de Emílio Mondadori e margarida Fontana,
estes vindos da Itália em 1875. O Cavaleiro Moysé,
como ficou conhecido artísticamente, nasceu em 7 de
dezembro de 1895, na localidade de Passo do Simão,
Antônio Prado, no caminho que leva à Veranópolis.
Aos dez anos mudou-se com os pais para o então distrito
de Vacaria, Vila Ipê. Em 1918 casou-se com Eliza
Pelin, com quem teve dez filhos: Alba, Lino, Aurora,
Waldemar, Paulo, Moysés Filho, Terezinha, Emílio,
Renato e Luizinho. Faleceu em 17 de dezembro de 1976".
- Moisés Mondadori tem em sua discografia gravada,
no período enre 1914 a 1917 pela Casa A Eléctrica, aproximadamente
60 músicas, entre elas Boi Barroso (do
folclore), Riograndense e Gaúcho, estas últimas gravada
nos CDs que acompanham o livro. Vedana encerra a
narrativa sobre a participação de Moisés Mondadori no
livro assim: "Eis uma figura que fica para na história
da fábrica como um dos maiores expoentes do regionalismo
rio-grandense de todos os tempos".
- Na capa do livro está o selo do disco com a música
"Saudades de Porto Alegre", composição e interpretação
de Cavaleiro Moysé. Além dos familiares, também colaboraram
com informações ao escritor os freis Rovílio
Costa e Gentil Simonetto e o historiador Paixão Côrtes.
JornalPrisma333pg7
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